Capítulo 62
Livro: Pão Nosso
Emmanuel
via: Francisco Candido Xavier
“E achado em forma como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” — PAULO (Filipenses, 2.7,8)
O Mestre desceu para servir, do esplendor à escuridão
Da alvorada eterna à noite plena
Das estrelas à manjedoura
Do infinito à limitação
Da glória à carpintaria
Da grandeza à abnegação
Da divindade dos anjos à miséria dos homens
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores
De governador do mundo a servo de todos
De credor magnânimo a escravo
De benfeitor a perseguido
De salvador a desamparado
De emissário do amor a vitima do ódio
De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras
De celeste pastor a ovelha oprimida
De poderoso trono à cruz do martírio
Do verbo santificante ao angustiado silêncio
De advogado das criaturas a réu sem defesa
Dos braços dos amigos ao contato de ladrões
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte
Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?
Emmanuel
Essa é a 1ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB
em 1966.