O caminho

Capítulo 176

Livro: Vinha de Luz

Emmanuel

via: Francisco Candido Xavier

“Eu sou o caminho…” — JESUS (João, 14.6)

Há muita gente acreditando, ainda, na Terra, que o Cristianismo seja uma panaceia como tantas para a salvação das almas.

Para essa casta de crentes, a vida humana é um processo de gozar o possível no corpo de carne, reservando-se a luz da fé para as ocasiões de sofrimento irremediável.

Há decadência na carne? Procura-se o aconchego dos templos.

Veio a morte de pessoas amadas? Ouve-se uma ou outra pregação que auxilie a descida de lágrimas momentâneas.

Há desastres? Dobram-se os joelhos, por alguns minutos, e aguarda-se a intervenção celeste.

Usa-se a oração, em momentos excepcionais, à maneira de pomada miraculosa, somente aconselhável à pele, em ocasiões de ferimento grave.

A maioria dos estudantes do Evangelho parecem esquecer que o Senhor se nos revelou como sendo o caminho… Não se compreende estrada sem proveito.

Abraçar o Cristianismo é avançar para a vida melhor.

Aceitar a tutela de Jesus e marchar, em companhia d’Ele, é aprender sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação.

Zonas sem estradas que lhes intensifiquem o serviço e o transporte são regiões de economia paralítica. Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação.

Emmanuel